Se você não está contente com o seu emprego, saiba que existe uma lista de empregos que deixariam qualquer um desesperado.
Se
você não está contente com o seu emprego, saiba que existe uma lista de
empregos que deixariam qualquer um desesperado. A revista Superinteressante reuniu um lista com os piores empregos no
mundo científico. Sabe todas aquelas pesquisas que proporcionam descobertas
importantíssimas para a ciência? Pois é, algumas delas são bem sujas e
nojentas.
1. Colecionador de fezes de animais – Desde 1970, Jim Mead recolhe fezes de bichos pré-históricos e modernos para pesquisas. O material, depois de seco, é armazenado em caixas, constituindo um verdadeiro museu. Hoje, a sua coleção abrange 13 mil espécies. Ele se tornou referência no assunto ao criar um banco de dados de fezes de animais. Quando cientistas precisam identificar um pedaço de esterco, basta cruzar com as informações do banco de dados e o mistério está resolvido. Além disso, o museu permite que pesquisadores de todo o mundo usem as amostras para estudar o DNA ou recriar as dietas antigas desses animais, bem como encontrar informações sobre a sua saúde e o ambiente em que viviam.
2. Coletor de gosma oceânica – O trabalho do italiano Antonio Pusceddu é pular no mar e recolher um material liberado pelo plâncton (organismos minúsculos que são a base da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos) para ser estudado. O aroma disso é uma mistura de frutos do mar com ovos podres.
3. Pesquisador de cheiros – Desde 1973, o pesquisador George Preti, da Filadélfia, tem coletado odores humanos, dando preferência para os cheiros das axilas, boca e urina. Ele está tentando isolar os componentes que nos dão um cheiro exclusivo. Mas, para isso, é preciso ter nariz e estômago forte. Até o governo americano ajudou a financiar a pesquisa como parte de um projeto de detecção química. Preti ainda não conseguiu isolar e descrever os componentes, mas está desenvolvendo formas de farejar certos tipos de câncer, como melanoma e carcinoma do ovário.
4. Dissecador de baleias – Os pesquisadores do Museu de História Natural de Santa Bárbara, na Califórnia, estudam restos mortais de animais marinhos que aparecem nas proximidades do estado Norte Americano. Quando o animal é enorme, como uma baleia, o trabalho de dissecação precisa ser feito ali, na praia mesmo. Eles precisam se vestir com uma roupa especial e, depois de remover alguns metros de gordura, conseguem entrar no animal. E o cheiro pode ficar impregnado na pessoa por anos.
5. Transplantador de fezes – Isso ocorre em alguns poucos hospitais nos Estados Unidos, mas existe – e é feito pelo nariz do paciente! Eficaz para curar pessoas infectadas pela bactéria Clostridium difficile, que acaba com a flora intestinal e provoca uma diarreia fortíssima que pode até matar, o transplante fecal ajuda a recolonizar o intestino com os micro-organismos necessários. Geralmente, as fezes são recolhidas de um parente saudável e misturadas com uma solução salina. O material é, então, levado até o intestino delgado do doente por meio de um tubo nasal.